CONEXÕES || O escritor moçambicano Mia Couto participou da mesa de encerramento do Espaço Jorge Amado, o palco principal da sétima Festa Literária de Ilhéus. Para ele, as conexões entre Brasil e África são de pertencimento e antecedem as proximidades entre a literatura brasileira e a dos países africanos de língua portuguesa.
“Temos uma história mais comum do que parece. Acho que a literatura apenas levanta a poeira, digamos, que está posta sobre isso e nos mostra muito mais próximos do que pensamos”, disse o autor de “A cegueira do rio” e membro correspondente da Academia Brasileira de Letras ao chegar no Centro de Convenções de Ilhéus, nesta sexta-feira.
Mia Couto disse que se sente em casa na Terra da Gabriela. “Essa é minha terra também, porque eu nasci muito para a literatura devido à presença de Jorge Amado.
MÃE ILZA || Ainda na conexão África-Brasil, a FLI homenageou Mãe Ilza Mukalê com a mesa Nossas Memórias, que reuniu um dos filhos da mãe de santo, Marinho Rodrigues; a liderança Tupinambá Nádia Akawã e o professor de História Flávio Gonçalves.
Na programação artística, hoje também rolou apresentação da Banda Marcial do Ciebtec, de Itabuna.